Há nas frestas das talhadas pedras
A sede verde, persistente e natural
Por onde, no artifício essencial da arte
Transpõe e se move um padrão musical
Em dança que é todo o momento universal
Entre a rápida mas inerte nascença da pedra
E o lento despertar de um verde que não espera
Há um espaço de subtil toque em que uma e outra são
Mistura sublime inaugurando o portal de uma nova esfera
Raros são esses agitares numa mesma e mais do que esperança
Sem eles não haveria nem o mito, nem uma terra por circunstância
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