(Se
me deixasse estar apenas
no bosque do silêncio,
contemplar sem acto sequer
de contemplar o encontro
com o bosque do silêncio
A única mudez permitida
é a nossa como escolha,
tudo mais falta ao encontro,
bate no vidro e vai-se embora)
Longe de todas as solidões, sequer,
nada como dantes vejo agora.
Sorte, se permitisses tu
que a música perfeita entrasse
por uma fresta da minha alma...
Sorte se permitisses tu
que do lado de fora viesse
no passo esperado da demanda
de quem a procura num sorriso...
Sorte se deixasses de ser sorte,
essa desvairada e aleatória,
e permaneceses no meu colo,
e deixasses de fingir que és
o inverso da justiça.
E deixasses de acontecer,
só porque tens de acontecer,
e deixasses de te perceber,
como a outra face
do desejo impossível...
Se fosses só um sim...
sem seres o sinal de uma outra coisa.
no bosque do silêncio,
contemplar sem acto sequer
de contemplar o encontro
com o bosque do silêncio
A única mudez permitida
é a nossa como escolha,
tudo mais falta ao encontro,
bate no vidro e vai-se embora)
Longe de todas as solidões, sequer,
nada como dantes vejo agora.
Sorte, se permitisses tu
que a música perfeita entrasse
por uma fresta da minha alma...
Sorte se permitisses tu
que do lado de fora viesse
no passo esperado da demanda
de quem a procura num sorriso...
Sorte se deixasses de ser sorte,
essa desvairada e aleatória,
e permaneceses no meu colo,
e deixasses de fingir que és
o inverso da justiça.
E deixasses de acontecer,
só porque tens de acontecer,
e deixasses de te perceber,
como a outra face
do desejo impossível...
Se fosses só um sim...
sem seres o sinal de uma outra coisa.
Sem comentários:
Enviar um comentário