segunda-feira, 22 de junho de 2015

cor de rosa


Se te visse, cor de rosa,
desbravada como se fosses uma floresta,
via-te em piares das aves do dia e da noite,
partindo espelhos em desafio,
aos azares, às sortes e aos destinos...
Ritmo de saltos e cascos,
égua em nervos destinada,
se te visse selvagem trepando, escalando,
as absolutas  nuvens que não imaginaste,
a as tornaste vivas biformes, triformes,
quadriformes e assim, além...
Se te visse cheia de ritmo
Impossível até para os animais
E para os enigmas...
Na força bruta que enche a sofisticação
que há no traço dos teus lábios.
 
(Se encarnas o Absoluto,
não há guerra que te entenda...)

 


(Cynthia Guimarães Taveira)

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