A Divina Proporção e a Deslavada Promoção
https://www.publico.pt/2019/02/17/culturaipsilon/noticia/razao-ha-polemica-faz-exposicao-joana-vasconcelos-portugal-1862139?utm_source=notifications&utm_medium=web&utm_campaign=1862139#gs.Da5AlktF
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Pois é, só que a convicção de um artista no que faz é íntima, pessoal e intransmissível. O público pressente-a. Por outro lado, a pressão que se faz sobre as instituições para a auto-promoção é privada e o público não dá por ela... A contaminação provocada por este tipo de posição que pensa que a auto-promoção é um acto natural e, mais do que isso, algo que é benéfico, que faz parte da "evolução", acaba por contribuir para o horror ao belo. Este horror ao belo é o próprio espelho, aliás, destas mentalidades confusas encharcadas de si mesmas. Não há, nestes casos, qualquer diferença entre o meio artístico e o meio político. Também não há arte. Há meios, há política e há auto-denominados artistas. Não há arte. Há artistas que só são políticos e políticos que são verdadeiros artistas na manha e no engano. Arte nem vê-la. É demasiado íntima para este clima tóxico, do sorrisinho, do risinho, do "passou bem", da palmadinha nas costas, da gracinha, da graxinha, do almocinho. Estão a ver? Não há diferença. O clima é o mesmo, "artístico" ou "politico".
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