Um amigo, depois de me ouvir sobre o facto de ter sido prejudicada em determinados meios autoproclamados "intelectuais-esotéricos" actuais, por ser mulher, com a melhor das intenções disse-me que fora desse "meio ambiente" talvez o meu trabalho fosse aceite, ao que respondi que não era verdade. Atravessando a fronteira desse contexto misógino muito bem disfarçado de Amor à Deusa (e que esquece o essencial) o desinteresse é total. De maneira que a pessoa sente que não vale muito a pena fazer o que seja. Os dias passam sem que nada de jeito se passe. À excepção, claro, de uma vitalidade intrínseca, meio produto da genética familiar, meio produto da transferência da tal Deusa que todos "amam" imenso sem se lembrarem sequer que é ela que os escolhe, quando os escolhe...