Os músicos de música clássica parecem ser ainda dos poucos que conservam alguma coisa de clássico, de antigo. Todas as outras artes, até mesmo a ópera, com as novas cenografias de bradar aos céus, trazem incrustada esta contemporaneidade atroz. Dou por mim a respirar com esses músicos. Fiz um teste elaborado por psicólogos, esses génios da mente que explicam tudo, para ver se tinha alguma inteligência emocional. Tal como previa, não tenho quase nenhuma porque esse tipo de inteligência está catalogada como uma espécie de diálogo entre o sujeito e a sociedade. Diz essa teoria dessa inteligência que os testes podem revelar o auto-conhecimento e o grau de socialização que temos. Ao nível do auto-conhecimento nunca poderia ir muito longe nesse teste porque continuo a sentir-me um mistério. Um mistério mesmo divino porque isto de se existir, de se estar vivo, contém algo que nos ultrapassa. Continuo exactamente igual ao que era na adolescência, sempre num limiar angustiante de uma enorme imensidão que me chama e, em simultâneo me diz que essa imensidão é demasiado grande para mim. Basta olhar para as estrelas, coisa que nem o teste nem os teóricos da teoria da inteligência emocional fazem. Relativamente aos outros, à parte social, eles fazem parte desse mesmo mistério que não conheço e, quando conheço, fazem demasiado barulho e estragam a sinfonia das estrelas com os seus gritos, desesperos e alegrias, a maior parte delas ilusórias. Poder-se-á pensar que é falta de empatia. E é. Não consigo ter empatia por tudo. Consigo, por outro lado, ter impulsos, fortes e inexplicáveis, de ajudar quando vejo situações à minha frente que requerem ajuda e algum sangue frio. Mas aquela empatia que me leva a sorrir para a humanidade inteira com se esta fosse o recém-nascido mais puro e inocente do mundo, e acolher com abraços, paz e amor qualquer pessoa que se me apresente pela frente, não. Não sacrifico a minha inteligência à minha possível inteligência emocional. A inteligência emocional está hoje na moda e torna-se facilmente sinónimo de grandes massas que partilham os mesmo valores e ideias, quer à esquerda, quer à direita. Acredito profundamente que os extremistas tenham uma grande inteligência emocional por acreditarem que as suas ideias são a panaceia universal. Podemos dizer que o mundo está farto e cheio, neste momento, de inteligência emocional. O Ventura gosta da coelhinha, e os de extrema esquerda adoram tratar o ser humano como se fosse um animal de estimação que agita a cauda a cada defesa da minoria que cada um é. São todos mestres em inteligência emocional e vão cada vez mais dirigir o mundo pelas emoções, pelas ações e reações emotivas, mas sem um pingo de inteligência dita normal. O sentimentalismo de mais baixo nível invade todos os recantos obscuros do planeta, mas como alguém disse, não basta. Basta até muito pouco quando é só isso. Se não nos cai um lágrima sempre que a Greta, protótipo do sentimentalismo mais cru - além disso pertence à minoria (será minoria?) das pessoas com síndrome de Asperger, somos abomináveis homens das neves e causamos terror na imensa floresta LGBT e não sei que mais e se não acharmos, nem de perto, nem de longe que o Salazar tenho sido um grande homem, somos o abominável homem das neves na mesma, causando terror na floresta das mulheres recatadas. De maneira que a minha inteligência emocional é quase nula, ao ponto de já ter pensado em fazer uma marcha de orgulho não emocional com uma bandeira cor de rosa, azul e com as cores do arco-íris no meio, para ver se ganho mais apoiantes da causa. A minha ausência de inteligência emocional, diz-me, pela intuição, que já não há desculpa, (depois de tanta informação disponível e de tanta história que há para recordar) para tanta inteligência manhosa emocional, de maneira que me remeto ao pensamento do “chato” do tradicionalista René Guenón que pensava que a psicologia tentava adaptar as pessoas a um mundo torto e guardo uma restiazinha, que é o suficiente de alguma inteligência que possa ter daquela emocional para situações em que as pessoas necessitem efetivamente da minha ajuda e à minha frente, não assinando petições nem votando sempre que me mandam. Porque, bem vistas as coisas, quanto mais parte fizermos das massas mais a humanidade se torna numa massa acéfala e alimentamos o bicho para onde quer que este vá. Normalmente vai para o abismo. A minha anarquia monárquica intrínseca ama demasiado a Vida, percebe demasiado que há um Mistério e respeita em demasia a Acção verdadeira para que vá em cantigas brejeiras. Dou por mim a respirar quando ouço música clássica como se estivesse finalmente fora do aquário pantanoso, e o peixe que envergo (só para sorrir e não causar mossa a ninguém) se transformasse em asas. Daquelas clássicas, com penas e tudo. Penas em todos os sentidos, evidentemente, porque tenho uma grande inteligência simbólica. Graças a Deus!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
A iteligência emocional
Os músicos de música clássica parecem ser ainda dos poucos que conservam alguma coisa de clássico, de antigo. Todas as outras artes, até mesmo a ópera, com as novas cenografias de bradar aos céus, trazem incrustada esta contemporaneidade atroz. Dou por mim a respirar com esses músicos. Fiz um teste elaborado por psicólogos, esses génios da mente que explicam tudo, para ver se tinha alguma inteligência emocional. Tal como previa, não tenho quase nenhuma porque esse tipo de inteligência está catalogada como uma espécie de diálogo entre o sujeito e a sociedade. Diz essa teoria dessa inteligência que os testes podem revelar o auto-conhecimento e o grau de socialização que temos. Ao nível do auto-conhecimento nunca poderia ir muito longe nesse teste porque continuo a sentir-me um mistério. Um mistério mesmo divino porque isto de se existir, de se estar vivo, contém algo que nos ultrapassa. Continuo exactamente igual ao que era na adolescência, sempre num limiar angustiante de uma enorme imensidão que me chama e, em simultâneo me diz que essa imensidão é demasiado grande para mim. Basta olhar para as estrelas, coisa que nem o teste nem os teóricos da teoria da inteligência emocional fazem. Relativamente aos outros, à parte social, eles fazem parte desse mesmo mistério que não conheço e, quando conheço, fazem demasiado barulho e estragam a sinfonia das estrelas com os seus gritos, desesperos e alegrias, a maior parte delas ilusórias. Poder-se-á pensar que é falta de empatia. E é. Não consigo ter empatia por tudo. Consigo, por outro lado, ter impulsos, fortes e inexplicáveis, de ajudar quando vejo situações à minha frente que requerem ajuda e algum sangue frio. Mas aquela empatia que me leva a sorrir para a humanidade inteira com se esta fosse o recém-nascido mais puro e inocente do mundo, e acolher com abraços, paz e amor qualquer pessoa que se me apresente pela frente, não. Não sacrifico a minha inteligência à minha possível inteligência emocional. A inteligência emocional está hoje na moda e torna-se facilmente sinónimo de grandes massas que partilham os mesmo valores e ideias, quer à esquerda, quer à direita. Acredito profundamente que os extremistas tenham uma grande inteligência emocional por acreditarem que as suas ideias são a panaceia universal. Podemos dizer que o mundo está farto e cheio, neste momento, de inteligência emocional. O Ventura gosta da coelhinha, e os de extrema esquerda adoram tratar o ser humano como se fosse um animal de estimação que agita a cauda a cada defesa da minoria que cada um é. São todos mestres em inteligência emocional e vão cada vez mais dirigir o mundo pelas emoções, pelas ações e reações emotivas, mas sem um pingo de inteligência dita normal. O sentimentalismo de mais baixo nível invade todos os recantos obscuros do planeta, mas como alguém disse, não basta. Basta até muito pouco quando é só isso. Se não nos cai um lágrima sempre que a Greta, protótipo do sentimentalismo mais cru - além disso pertence à minoria (será minoria?) das pessoas com síndrome de Asperger, somos abomináveis homens das neves e causamos terror na imensa floresta LGBT e não sei que mais e se não acharmos, nem de perto, nem de longe que o Salazar tenho sido um grande homem, somos o abominável homem das neves na mesma, causando terror na floresta das mulheres recatadas. De maneira que a minha inteligência emocional é quase nula, ao ponto de já ter pensado em fazer uma marcha de orgulho não emocional com uma bandeira cor de rosa, azul e com as cores do arco-íris no meio, para ver se ganho mais apoiantes da causa. A minha ausência de inteligência emocional, diz-me, pela intuição, que já não há desculpa, (depois de tanta informação disponível e de tanta história que há para recordar) para tanta inteligência manhosa emocional, de maneira que me remeto ao pensamento do “chato” do tradicionalista René Guenón que pensava que a psicologia tentava adaptar as pessoas a um mundo torto e guardo uma restiazinha, que é o suficiente de alguma inteligência que possa ter daquela emocional para situações em que as pessoas necessitem efetivamente da minha ajuda e à minha frente, não assinando petições nem votando sempre que me mandam. Porque, bem vistas as coisas, quanto mais parte fizermos das massas mais a humanidade se torna numa massa acéfala e alimentamos o bicho para onde quer que este vá. Normalmente vai para o abismo. A minha anarquia monárquica intrínseca ama demasiado a Vida, percebe demasiado que há um Mistério e respeita em demasia a Acção verdadeira para que vá em cantigas brejeiras. Dou por mim a respirar quando ouço música clássica como se estivesse finalmente fora do aquário pantanoso, e o peixe que envergo (só para sorrir e não causar mossa a ninguém) se transformasse em asas. Daquelas clássicas, com penas e tudo. Penas em todos os sentidos, evidentemente, porque tenho uma grande inteligência simbólica. Graças a Deus!
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