sexta-feira, 3 de maio de 2019

Qual é que é a guerra?


Adorável canção que ouço nos intervalos que há entre endender isto tudo e entender isto tudo. Ainda há-de vir gente boa ouvir também nos intervalos maiores que há entre entender isto tudo e entender isto tudo. Qual é que é a guerra, meu amor?

https://youtu.be/eCH4nDfVUm0

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Na aldeia e na ideia


A minha vida social na aldeia tem sido muito mais intensa do que alguma vez foi em Lisboa (excepto na juventude e na infância). Depois, pela noite, leio coisas longínquas e próximas como a aldeia e a ideia. Quando vou a Lisboa sou uma saloia sem ideias, na aldeia sou lisboeta sem ideias. As ideias são nocturnas e mal se dá por elas, são como a seiva de uma árvore. A seiva daquilo que somos. Quando digo que estudo todos mudam de assunto alegremente, as pessoas da aldeia regressam rapidamente às suas árvores de fruto, os de Lisboa não ouvem sequer porque perderam os ouvidos no longo e árduo caminho da civilização. Assim, pelo silêncio da noite, estudo. As estrelas escutam. O universo age em conformidade. E nada, após cada noite, é como dantes.

sábado, 27 de abril de 2019

Oralilolela...


No mundo esotérico e filosófico esquecem-se que a espiritualidade não é trabalho nem é conhaque. É assim uma coisa intermédia. Quando querem puxar para o trabalho dizem que é trabalho, quando querem puxar para a espiritualidade dizem que é espiritualidade e daí que certas coisas se tornem impossíveis de resolver. Ainda me hão-de explicar porque é que separam o privado e o pessoal do público se depois para o público tem de se ser bom em privado e vice-versa. É que a espiritualidade não é um emprego nem um departamento da função pública.