Olá, meu amor.
Mais um aniversário teu para comemorar. Não espero que te encontres bem, porque sei que te encontras bem. Aí é tudo melhor do que aqui. Olha, ontem estive a falar de ti a um rapaz muito querido que tem de estudar a tua poesia para os exames nacionais. Falei dos teus heterónimos mais conhecidos, sim, aqueles três da vida airada, o Alberto, o Ricardo e o Álvaro e também da Mensagem. O rapaz começou a explicação um pouco entediado, mas depois, à medida que te ia entendendo um pouco melhor, os olhos dele iam brilhando mais e o sorriso começou a nascer nos seus lábios até se tornar tão grande como o mundo, ou como o sorriso de Portugal, tanto faz. Para além disso, tivemos por aqui uma pandemia, ou uma “pãodemia” como dizem os do Norte com o seu sotaque. Tivemos, e a ainda temos, de maneira que as pessoas foram obrigadas a ficar fechadas em casa para não ficarem doentes. Espero que, ao fazê-lo, também tenham sido obrigadas a virar-se para dentro de si próprias à procura de tudo, como tu fizeste enquanto cá estiveste. Para além disso, continua tudo na mesma. No outro dia sonhei que tinha perdido a mala de ombro da minha mãe e andava preocupada à procura dela e, três dias depois, num supermercado aqui da zona oeste, e já bem acordada, (também não era a ti que te chamavam o bruxo do Oeste? A mim também já chamaram, mas deve ser porque te amo; loucamente), estava uma mala de ombro, de mulher, no chão. Alguém a tinha perdido. Foi uma forma de me dizerem que não tinha perdido nada, nem o necessário, nem a bagagem. Agradeci e umas senhoras, foram dá-la ao segurança do supermercado com olhos esbugalhados. Como é que alguém deixa uma mala com as suas coisas no chão? Pareciam perguntar. Coitadas, não sabiam que a mala vinha directamente do sonho. A mente continua a pôr as coisas em movimento, como no título da tua Mensagem. Nem te preocupes por eu dizer estas coisas em voz alta. Sempre que dizemos coisas destas, que não são mentira nenhuma, vem logo alguém dizer que “vulgarizamos as coisas”, como se fosse vulgar encontrar uma mala de senhora no chão de um supermercado. Enfim. Continuam as gralhas a falar... Ouve um até que voltou a colocar na Internet, um cartoon inspirado em mim. Apareço como bruxa, claro. Dessa fama, meu querido, tanto tu como eu, já não nos livramos. Tirando isto, que é uma forma decente e honesta de se viver, (sonhar é decente e ver o sonho acontecer, também), continua tudo louco. Mas temo que não seja a loucura dos poetas como tu. É aquela meio esquisita porque não se percebe nada do que é dito. Ou antes, vou explicar-te melhor. Imagina que o mundo se transformou em pessoas com cabeça de pêndulo! É isso mesmo. A cabeça oscila extremada. Para um lado e para o outro. Marca o ritmo do relógio de parede que está cada vez mais acelerado. Só se houve, tic-tac, tic-tac porque as pessoas andam assim. Lembras-te de escreveres que ninguém sabia que alma tinha? É isso. Confundem a alma com a cabeça e, como a alma tem tendência a movimentar-se e as pessoas pensam que a alma é o que pensam politicamente (sobretudo politicamente), agitam a cabeça de um lado para o outro, muito rapidamente. É assim que vejo a maior parte das pessoas quando começam a falar. Ora estão para um lado, ora estão para o outro e a alma, nicles! Está noutra! Ausente! A parte boa é que posso ler o que escreveste. Isso é muito bom. Quando te leio, esqueço isto tudo e entro no teu mundo. É outra coisa, ver tudo “de todas as maneiras”. Um pêndulo que gira com a forma do globo é muito melhor que estes malucos que parecem ter um pescoço de plasticina. Fazes tanta falta. A tua presença aqui seria tão, mas tão boa. Iluminavas isto tudo. Transformavas isto tudo. Se todos te amassem como eu… oh, céus! Nem imagino o que seria os seres humanos a falarem da tua poesia como uma descoberta de si próprios, do país e do mundo. Nem sei o que seria. Se calhar, ficavam todos com o mesmo sorriso do rapaz ontem. Os olhos a brilhar. A inteligência intuitiva a saltitar ao longo do passeio pelas tuas palavras como tu saltitavas quando estavas bem disposto pelas ruas de Lisboa. Lembras-te? Imagina o que seria… penso que era um mundo cantado. Todo música de palavras. Todo ideias. Todo sonhos e tudo transformado por eles. Isso era tão bom. Já sonho! Já sonho! Gritariam as pessoas. E que sonhos! Daqueles arrebatadores, como se o céu estivesse a descer devagar, azul, profundo, sobre a terra e a arrebatar os corações e a fazer rir as pedras da calçada por onde saltariam. Enfim. Espero que tenhas um bom dia. Que o passes bem. Já sabes que te amo loucamente. No outro dia até disse a uma amiga minha que eras meu namorado. Ela riu-se. Imaginou-nos de mão dada. Tu, mais alto do que eu. Nós os dois pelo passeio a saltitar. Beijos grandes, meu amor.
sábado, 13 de junho de 2020
sexta-feira, 12 de junho de 2020
O Eixo do Mal
Ontem assisti a este programa. A forma como falaram do racismo português deixou-me estupefacta. São pessoas cultas e informadas. A Clara Ferreira Alves chegou mesmo a estar presente numa daquelas reuniões do Grupo Bilderberg... No entanto, do povo português não percebem nada. Nem de História. A responsabilidade que mostram é nula. São racistas relativamente aos portugueses. Falar dos Descobrimentos daquela maneira (aos quais devem tudo) parece-me, no mínimo injusto. Esta forma estrangeirada (com olhos americanos) de ver o nosso país é igual à forma como os jovens de ascendência africana, muitos deles em guetos por via da má gestão económica do país, se vêem a si próprios, jovens que sonham estar num filme americano e pertencer a um qualquer gang. O olhar de ambos é igual, só que os segundos têm desculpa porque são jovens e a única coisa que lhes é dada para se formarem culturalmente são doses industriais de cinema americano do pior. À falta de raízes, procuram-nas nas imagens projectadas no ecrã. Agora, "cabeças pensantes" que vão para a televisão desancar os portugueses, isso é obra destes comentadores. Nem mesmo as pessoas de origem africana fazem isso. As pessoas de origem africana não são tão racistas connosco como alguns portugueses são consigo próprios. Estes comentadores estariam melhor na América. Um deles a ser empresário, o outro a ser jornalista " acartoonado" com uma ou outra reportagem em terras africanas para lhe dar o toque exótico e a Clara, fervorosa leitora da imprensa americana, estaria à cabeça de um jornal americano, a ganhar milhões e a apoiar candidatos apoiados em teses académicas de professores herdeiros irrecuperaveis do trauma da guerra do Vietname. Também, de gente que nunca leu Camões, o que é que se espera?
quinta-feira, 11 de junho de 2020
O contexto
https://amp.expresso.pt/cultura/2020-06-10-E-tudo-o-vento-levou-nao-sai-definitivamente-da-HBO--vai-ter-contextualizacao-historica
A contextualização histórica faz sempre falta. Aliás, faz falta estudar História, muito mais do que a apagar ou derrubar estátuas. Se escavarem na História o suficiente e retirarem as palas políticas da actualidade talvez aprendam o quão ridículo é colocarem rótulos políticos actuais em episódios históricos com outros contextos. A começar pelas grutas e cavernas. E pelo dilúvio. E pela Atlântida. E antes disso já agora. Tudo já para o quarto e toca a fazer os TPC bem feitinhos. Precisamos de História como de água para a boca. Até que enfim! Precisamos de imensa gente nas bibliotecas a vasculhar o passado. De arqueológicos a olharem para os dólmens como bois a olharem para palácios. Estava a ver que não! Precisamos de todas as hipóteses de contextos e de pestanas queimadas pela noite fora. Precisamos de gente que pergunte, que questione e que queira ir ao fundo da História e da Antropologia. Gente de qualidade. Gente curiosa. Gente genuína no seu interesse. Tragam-me contextos. Variados. Questões fundamentais para o ser humano. Perguntas. Tragam-me o passado conforme o lembram, o sabem, o viveram. Viajem até ele e viajarão dentro de vós mesmos. E nunca mais morrerão de estupidez. Garanto-vos.
A contextualização histórica faz sempre falta. Aliás, faz falta estudar História, muito mais do que a apagar ou derrubar estátuas. Se escavarem na História o suficiente e retirarem as palas políticas da actualidade talvez aprendam o quão ridículo é colocarem rótulos políticos actuais em episódios históricos com outros contextos. A começar pelas grutas e cavernas. E pelo dilúvio. E pela Atlântida. E antes disso já agora. Tudo já para o quarto e toca a fazer os TPC bem feitinhos. Precisamos de História como de água para a boca. Até que enfim! Precisamos de imensa gente nas bibliotecas a vasculhar o passado. De arqueológicos a olharem para os dólmens como bois a olharem para palácios. Estava a ver que não! Precisamos de todas as hipóteses de contextos e de pestanas queimadas pela noite fora. Precisamos de gente que pergunte, que questione e que queira ir ao fundo da História e da Antropologia. Gente de qualidade. Gente curiosa. Gente genuína no seu interesse. Tragam-me contextos. Variados. Questões fundamentais para o ser humano. Perguntas. Tragam-me o passado conforme o lembram, o sabem, o viveram. Viajem até ele e viajarão dentro de vós mesmos. E nunca mais morrerão de estupidez. Garanto-vos.
Outra gente
A maioria das pessoas que integram este livro não ficou para a História porque o conceito de imortalidade nada tinha a ver com o moderno "ficar na História". Espanto-me com as pessoas de hoje que baralham tudo. Hoje a droga é vendida em autênticos supermercados. As chamadas "guerras religiosas" são religiosas apenas em parte. Os fanatismos são aproveitados e fomentados para que uns poucos tenham mais poder e, logo, mais dinheiro. O que os move é a aquilo que Mircea Eliade chamou "a fuga do tempo", ou a fuga da angústia do tempo. No íntimo, poucos são os que acreditam na transparência e na possibilidade de sermos transparentes face ao divino. Poucos são genuinamente curiosos e, por isso, poucos são os que passam verdadeiramente o umbral para outra dimensão e se o fazem, em certa medida, por qualquer acaso da vida, imediatamente essa experiência é convertida em guerra. Guerra para serem ouvidos, para serem falados, para serem conhecidos, para conseguirem mais disto ou daquilo e depressa a demanda se dissipa na bruma. Os hábitos civilizacionais estão virados única exclusivamente para esta esta vida, não para a vida paralela ou para outra vida. As massas não conhecem mais nada e são geradoras de elites que trazem o ADN das massas embutidas. Não é só Pessoa que é mal lido, Camões também o é e, quando fala de obras que vão libertando os homens da lei da morte, isso é imediatamente conotado com obras visíveis (se possível espampanantes) que conduzem os seus autores para "um lugar na História". Na verdade, ele dirige-se ao povo português em geral. Seria ridículo se fosse esse o sentido porque todos os povos ficam na História, ainda que acabem por serem esquecidos ou por serem desconhecidos. O que indicava, com esta ideia, era que a lei da morte podia ser alterada segundo aquilo que os seres humanos laboravam. Segundo o que lhes interessava, segundo o que construíam em si, segundo as suas possibilidades, segundo os seus sonhos. Um ser humano é como um povo. Se antigamente a "assinatura" da obra era perfeitamente dispensável, isso significava que o homem era até mais importante do que o seu nome. Mais importante do que aquilo que mostrava ser. Da imagem que projectava de si. Do que a sociedade. O homem era o próprio mundo do qual brotava a obra. Era um ser criativo. Co-criava. A memória daquilo que ficava era a da obra, a imortalidade não tem nome próprio. O hiato provocado por esta falsa noção de que o nome tem de ficar para a História está em desacordo até com o Culto do Espírito Santo. Nesse culto, a começar pelo nome "Espírito Santo", não há nomes. Três crianças anónimas representam esse mesmo Espírito. Até hoje, nenhuma delas ficou na História por isso e, no entanto, ao participar no culto, contribuíram para a imortalidade. A qualidade das pessoas tem vindo a diminuir. A qualidade da sua curiosidade também. Isto por causa da confusão apontada por Guénon: confunde-se "perpetuidade" com "imortalidade". E esta pequena grande diferença diz tudo acerca da qualidade da curiosidade que é nula e é alimentada única e exclusivamente pelo sentido que, durante muito tempo, se deu às coisas: se funciona, é bom. O Funcionalismo na História da Antropologia não passou de uma corrente nascida no século XIX, mas não passou à história pelo facto de ser esse o único eixo de curiosidade que faz girar as pessoas. As técnicas iniciáticas não eram infalíveis. Tudo dependia da qualidade do ser humano. Não passava pela cabeça de ninguém responsabilizar a "técnica" (que funcionava) se não se conseguissem resultados. A técnica em si era apenas um suporte para o mais importante: a qualidade do ser humano. A sua capacidade. O seu desenvolvimento (não se pode confundir com "evolução", ideia também do século XIX). A técnica falhava se o ser humano não conseguisse o seu propósito porque era ele quem conduzia a técnica. Isto é óbvio. As religiões são restos diminutos de uma outra forma de ser e de se estar no mundo. São técnicas que na sua grande maioria falham porque a qualidade humana falha. Se não falhasse talvez atingisse o nível das religiões dispensáveis. Seriam dispensáveis pelas melhores razões e não pelas piores razões como são hoje. "O vai ficar tudo bem" de hoje é o desastre do futuro exactamente pela qualidade desse "vai ficar tudo bem" que é mais do mesmo... Teria sido melhor dizer "vai ficar tudo mal" e aí, teríamos sim, um ponto de partida. Foram buscar o símbolo do arco-íris, símbolo da aliança com Deus. Lembram-se dele nas aflições. É o costume. Mas esse arco só é possível com a qualidade humana. Essa ponte é feita pelo Pontifex (construtor de pontes) que pode haver ou não dentro de nós. Prefiro, sem dúvida, dizer que vai ficar tudo mal. Aí reside a verdadeira esperança de endireitar as coisas a partir da raiz. Os portugueses são bons construtores. As suas obras em pedra espalhadas pelo mundo são apenas o lado visível e materialista daquilo que podem ser dentro deles mesmos. Valem o que valem, materialmente. E foram feitas por anónimos que não ficaram para a História, não têm nomes sonantes e não apareceram nos escaparates. A maior parte da poesia não é visível. A maior parte da obra fica no segredo dos deuses que se deliciam e se rebolam com as nossas ideias dadas por eles. E cá em baixo, é ao contrário.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Dia Dez de Junho
Neste dia dez de Junho, Dia de Camões, deixo aqui um beijo para este país que me corre nas veias, chega a correr tanto que não o apanho. E ainda bem. Enquanto houver Mistério, também há Portugal. São indissociáveis. O Mistério é o mais nobre valor que guardamos. A sua demanda, a mais alta e o seu Segredo, aquilo que mais importa. Admitindo isto, somos portugueses. Até lá, somos esboços.
Perante o caos
De vez em quando, muito de vez em quando, tenho uma ligeira preocupação com o facto de não intervir. Não se trata de remorso, é mesmo uma preocupação com o meu silêncio e isto deve-se a uma característica que consiste no silêncio pela inutilidade da palavra. Hoje à noite tive um sonho muito comprido que nunca mais acabava. Variavam as personagens ao longo do sonho e este acabava num verdadeiro horror. Acordei estremunhada, mas, no meu percurso até à casa de banho, não só acordei, como imediatamente interpretei o sonho. O denominador comum das três situações crescentemente horríveis era o mesmo. Tudo, à minha volta estava mal. Na primeira parte uma série de pessoas teciam considerações sobre tudo o que se possa imaginar, inclusive sobre mim. Eram muitas e variadas e todas elas loucas ou assim me pareceram no sonho. Na segunda parte, sonhei com gatos mafiosos. Nunca pensei que os gatos pudessem ser mafiosos, mas podem. Eram vários e dois deles conhecia bem porque tinham sido meus. Já morreram. No sonho apareciam-me maltratados mas muito vivos, como se pertencessem a um gang e estavam a meter-se com uma gata minha que tinha fugido. Consegui salvá-la. O pormenor das vestes de um deles deu-me a indicação de que se tratavam de seres humanos, aliás, todas as suas atitudes eram de seres humanos. E, por fim, a terceira parte, um horror de tal forma grande, que nem o descrevo. Posso apenas dizer que se tratavam de pessoas meias mortas. Acordei incomodada, mas, mesmo no sonho, não tinha nada a ver com aquilo. Era apenas uma testemunha do que se passava. Rapidamente percebi que o sonho indicava que não me devia preocupar com o meu silêncio porque tudo à minha volta era caótico. Se falasse, entrava no caos como participante. Nada havia a dizer no sonho, como nada há a dizer na chamada "vida real". Perante o caos, reconhecer que estamos perante o caos, já é um avanço. E o mundo está completamente caótico. À mínima palavra entramos nele. Com sonhos como este, percebemos que não estamos nele. Que não somos assim. A justificação para a nossa vida pode até mesmo residir aí. Não ser assim, não ter nada a ver com isto. Caminhar, serenamente pelo corredor, acordar do pesadelo e compreender que o mundo está caótico mas nós não porque temos sonhos destes. Podemos generalizar o mundo e podemos generalizar-nos a nós próprios. Podemos pensar e sentir que saímos daqui. Que avançamos para fora do caos. Eu faço isso. Sem esforço. Não tenho nada a dizer perante o caos a não ser a palavra caos.
quinta-feira, 4 de junho de 2020
Os cromos e os outros
À primeira vista pareço uma pessoa normal mas tenho uma característica específica que é a do acompanhamento. Os "cromos" sempre gostaram da minha companhia. Começou logo no Colégio onde frequentei o Ensino Primário. Os três cromos da turma escolheram-me para amiga e, como nunca tive nada contra os cromos, era amiga deles. Fui crescendo e a coisa foi-se repetindo. Sei bem que nunca tive nada contra os cromos e que foi por isso que sempre me acompanharam. O pior eram os que não eram cromos e não gostavam de cromos. O padrão que encontrei neste convívio com cromos é o seguinte: quem não gosta de cromos nunca chateia directamente os cromos, chateia concreta e directamente quem não tem nada contra os cromos (e não é visivelmente um cromo) porque não têm a coragem de se dirigir aos cromos directamente e dizer-lhes o que têm a dizer. Esta história é tão repetitiva que faz ter dó e é a verdade cristalina. Os que não gostam de cromos sempre se sentiram à vontade para me virem chatear por causa dos cromos. Depois de me chatearem durante muitos anos reconheço o padrão a anos-luz. Custou mas foi. Hoje em dia já não tenho paciência e, quando me vêm chatear porque não gostam de cromos reenvio-os para a responsabilização do seu desagrado e o resultado é o afastamento imediato com o rabo entre as pernas. Por mim, não tenho nada contra os cromos nem contra as pessoas normais. Já relativamente às pessoas normais que não gostam de cromos, também não tenho nada contra, não tenho é paciência. Nenhuma.
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