quinta-feira, 18 de março de 2021

Rui Rio, ris de quê?

 


O problema de alguns maçons saírem da linha não é um problema dos partidos políticos, é um problema da Maçonaria. O espírito está acima da matéria. Desta feita, não há razão nenhuma para a tal "transparência" (hilariante) que quer publicitar quem é ou não maçon. Antes de prestar contas a um partido, um maçon presta contas a si próprio e à Maçonaria que teoricamente deveria fazer parte dele (prestando contas a si próprio está instantaneamente a prestar contas à organização a que pertence), assim, só mesmo da cabeça de um profano vir querer inverter as coisas e colocar a política (matéria) acima do espírito. O problema da Maçonaria não punir os malfeitores no seu seio é um problema intrínseco à própria sociedade secreta. Relativamente à Opus Dei, o espírito não está presente, nem em semente (virtualidade) nem em crescimento (porque é sempre insustentável como qualquer fanatismo o é) e, por isso, a revelação de quem pertence ou não à Opus Dei, em última instância, torna-se pertinente apenas para a medicina tanto no campo da psiquiatria como no campo da medicina geral (parece que se auto-flagelam) e, em gravidade superior, em último caso, torna-se pertinente a nível jurídico (quando o fanatismo se permite esbarrar com a lei), tudo muito materialista, portanto. Posto isto, Rui, vá estudar. 

8 comentários:

  1. Relativamente à primeira parte era bom que assim fosse, mas não é. Não defendendo o RR a realidade é muito pior que a justificação que deu. E quando não é, é tão somente um pequeno grupelho apático, acrítico e que nada acrescenta ao que quer que seja. Apenas o ego está presente, enlevado pelo sentimento de pertença a algo pseudo-elitista. Como o cão que que corre atrás da cauda sem parar.

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      Atenciosamente, Cynthia Guimarães Taveira respondeu a um comentário em
      Muito boa noite, D. Paulo Pereira. Os princípios da Maçonaria não estão errados, inclusivamente o do secretismo nesta malfadada época que ainda precisa de gente a ser, não direi iniciada que isso é pedir muito, mas, pelo menos, a tomar contacto com os símbolos. Se se trata de gentalha o problema não são os princípios, nem os símbolos. O mundo da política não constitui uma boa frequência, nem para maçons nem para não maçons. Está um mundo podre, simplesmente podre, se assim não fosse, o planeta e as pessoas não estavam como estão. Para além disso, o secretismo das almoçaradas de negócios e favores, o secretismo da troca de mimos entre políticos não maçons é igualzinho ao secretismo maçon. A natureza da palavra "secretismo" não muda. Rui Rio sabe tão bem disso quanto eu. O pequeno grupelho (não é assim tão pequeno) é apático, acrítico, egocêntrico e pseudo-elitista e assim é porque quer, porque assim escolhe ser. Conheço muitos desiludidos com a gentalha que passeia e com os desinteressantes que predominam na classe maçónica. E tem razão quando indirectamente aponta sem querer a minha tola espectativa e esperança de que um dia assim não seja, no entanto, a exposição de quem é,ou não, maçon faz lembrar o pior que a vizinhança tem... Os mirones😂. Já me fez rir! Também não me importava de ser mosca para assistir a acção dos políticos não maçons nos bastidores, a julgar por alguns processos judiciais deve ser linda... Fora o que não se sabe.

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    2. Está muito bem que sejas atenciosa, agora essa do D(om) Paulo… é que me destruiu. De resto é tudo sintonia (em stereo).

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    3. Vindo de dois Museus só pode ser em stéreo... E o Dom sempre dá alguma graça.

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  2. OH, claro, nobreza é outra coisa, não consigo passar despercebido, não há secretismo que me resista, a Oprah que o diga...

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  3. Passa despercebido, por entre os pingos de chuva, e é de tal modo assim, que não faço a mínima ideia de quem seja, passa despercebido por entre os grãos de areia vertidos das mãos etéreas, e é de tal modo assim, que uma voz sem som elabora palavras, passa despercebido perante os infinitos raios da lua, e é, de tal modo assim, que nem em sonhos aparece... Quanto à Oprah, entrevistadora de monarquias decadentes, está exactamente onde deve estar, na televisão, depois de largar a carreira de uma excelente atriz que é (cor púrpura, um filme inesquecível pela representação dela), mas cujo facilitismo da comunicação falou mais alto. D. Paulo Pereira, viva o Rei e para entender o que quero dizer com isto, leia tudo o que tenho escrito e assim nada fica pela rama.

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  4. Não tenho o infinito e o mundo para conseguir ler tudo, mas entendi,... oh se entendi! (e gostei)

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