terça-feira, 30 de setembro de 2014

Kairos


Há palavras de anjo e de consolo
Nas horas próprias, para cada choro
Uma resposta dada pelo pêndulo
Solta do além, da máscara, e do tempo

Segredos há não revelados, mas sentidos
E não deixa de haver sua face em luz
Que ora na hora fere, ora na hora salva
Os gestos, com ou sem culpa, cometidos

Kairos fala e sem querer morremos
Face a face com a nossa fase visível
Ensinando-nos no seu ser invencível
O quão longe do tempo somos e nascemos

 
(Cynthia Guimarães Taveira)

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