Depois de pintar duas demãos do muro. Guénon
dizia que quando trabalhamos a matéria prima, esse trabalho, por sua vez, era feito também em nós. Há algo em mim de muralha, de muro, de murinho. Depende dos dias. O que gosto mais no mundo esotérico em Portugal é a forma como todos os envolvidos pensam que sabem qual é a melhor forma dos outros viverem e serem. Vai daí, construí murinhos, muros e muralhas. Hoje, posso dizer, que aquilo não era vida para mim, uma rapariga simples. A minha mente não os alcança. Tenho um ligeiro atraso com tendências depressivas. Tal coisa não se encaixa nesse mundo. Sou uma retardada. Pintada de branco. Já repararam no meu olhar triste? É. Nunca recuperei.
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