Para falar rotundamente escrevo poesia e rotundamente
falando, como redondo é o fruto, redondamente ela se apresenta para ser mordida.
Para falar psicologicamente, assim em jeito de prosa, psicológicamente ir
compreendendo, falo em jeito de serpente, sibilo aqui e ali, verdades vagamente
encontradas, envolvo e enlaço. Para
falar directamente, mordo. Ninguém gosta de ser mordido, ser o fruto e
respectivo atributo, ou seja, ninguém gosta de ser poesia...
(Cynthia Guimarães Taveira)
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