quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

No mais profundo fundo da Alma Portuguesa


 
Se a função de um filósofo-poeta ou de um poeta-filósofo é a política, ele é político e enganou-se.
Se o político tiver como função filosofar ou ser poeta, ele é filósofo-poeta e enganou-se.
A política é o nível mais baixo da função espiritual de um poeta e não está ao mesmo nível da poesia/filosofia.
A política está para a poesia como a magia está para a metafísica.
Um político não escreve poesia.
Um poeta não escreve política.
Um político cala-se para ouvir poesia.
Um poeta não ouve política, vê cravos.
O sentido descendente da política não é simétrico do sentido ascendente da poesia.
Um político é eleito depois de nascer.
Um poeta é eleito antes de nascer.
Um Rei-Poeta é eleito antes de nascer, nasce eleito e é eleito.
Um Rei-Poeta ou um Poeta-Rei não é um político.
O político é servente do Rei.
Um Rei é Soberano, o político, um subalterno e dispensável.
O socialismo é subalterno da Liberdade e dispensável.
A revolução é subalterna da poesia dos cravos e dispensável.
O dia é subalterno da Liberdade.
Quando o dia é Liberdade passa a ser a Hora, e o dia é dispensável.
Não é o povo que é soberano,
É o soberano que é o povo.
O povo é livre porque o soberano é livre.
Um político não gosta nem sobrevive na Anarquia.
Um político não gosta de Reis, sobrevive apesar deles.
O político é um profissional.
Um Rei é um destino.
A política é grega.
A anarquia e a monarquia são portuguesas
A anarquia-monárquica é a soberania exercida na Idade de Ouro.
A democracia, a sinarquia e o socialismo são perdas de tempo.
Subverter cada uma destas frases é não entender o Povo Português
no mais profundo fundo da sua alma, a raiz da sua soberania e o Rei-Poeta do futuro que o Povo-Poeta já vê, como vê D. Sebastião, para além das brumas, sublimado e libertado pela morte e dela livre.
 
 
cynthia

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