terça-feira, 12 de novembro de 2019
Colunas
A invisível história que se desprende dos gestos contidos
fica submersa, Atlântida quase perdida.
É ela quem edifica
pedra a pedra o ser invisível
que se desprende da vida
e transpõe os portões do tempo.
É como uma respiração mais profunda,
um canto vindo da barca
que não se vendo, passa...
Não há realidade que lhe tire o rumo
Nem esperança humana que a absorva,
E, quando irrompe,
é uma vaga de luz,
de terraços sobre o mar,
de puro amor toldando os néscios que somos,
sepultados sem ele
na terra fria, sem água
e logo renascidos somos rotas para a ver,
a verdade.
(Cynthia Guimarães Taveira)
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