Lembramo-nos uns aos outros
Ainda que seja por um olhar
A maior parte de nós,
desconhecidos de nós próprios,
Num vagar de um café quente,
Reconhecemos distantes olhares
Como que procurando o sentido
Que nos disseram sem palavras
Que a vida proclamou ter...
Com outros, mais conhecidos de nós próprios,
A quem sorrimos a partir do balcão
Partilhamos a filosofia perpétua desse olhar...
E quantas vezes esses paralelos olhares
Se encontram no horizonte...
numa metafísica que já não nos separa?
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