Invade-me a alma
Um sentimento do norteBelas e flamejantes espadas
Encontram o coração do sul
Escolher cima ou baixo é golpe mortal
Abrindo o nativo corpo esguio
sem o pôr ou nascer do sol
Congratulo-o pelas estradas e suas vinhas
E brindo a isso cruzando sabores
Se se bebe um copo nortenho
Perde-se meio dele
No Alentejo deserto que o preenche
Rir a bom rir com tal espírito
Saudades de cada ponta
Se a mão esquerda se ergue e aponta
A direita vai e encontra
Tentar o impossível é desviar caminho
De tantos e tantos que foram
Pelo mar da esperança em repouso
Aí já não esperavam
Sabiam antes do total saudoso
E na distancia encontraram
a distancia de trajos reais vestida
E quando ao longe se brinda e diz
Vem o soberano inteiro sem ponta solta
Até as ilhas afastadas em suas brumas escondidas
se aproximam da festa intima
Entram na arcana dança lusa do não diz que vai
Mas vai e volta na eterna rota que roda viva!
Sem comentários:
Enviar um comentário